RESVERATROL


Resveratrol
Resveratrol: encontrado em algumas frutas e vinhos.
resveratrol (trans-resveratrol) é uma fitoalexina produzida naturalmente por algumas plantas, quando estão sob ataque de agentes patógenos, como bactérias ou fungos. Presente em maior quantidade em algumas frutas e nos vinhos tintos, o trans-resveratrol é vendido em forma de cápsulas e suplemento, devido aos seu benefícios para a saúde, sobretudo na prevenção e combate à vários tipos de câncer e até mesmo para auxiliar em dietas de emagrecimento, além de proporcionar bem-estar geral, sem prejudicar o organismo. O resveratrol também é produzido por síntese química, sendo vendido como um suplemento nutricional.
O resveratrol foi isolado originalmente das raízes do Heléboro-Branco (Veratrum album) em 1940 e, posteriormente, em 1963, a partir das raízes de Polygonum cuspidatum. No entanto, só atraiu mais atenção apenas em 1992, quando sua presença no vinho foi sugerida como explicação para o efeito cardio-protetor da bebida. Apesar de ser encontrado na casca das uvas vermelhas e ser um componente importante do vinho tinto, as quantidades de resveratrol aparentemente não são suficientes para explicar o “paradoxo francês” de que tão o consumo regular de vinho é responsável pela longevidade.
Nas uvas, o resveratrol é encontrada principalmente na parte externa. A quantidade encontrada na casca da uva também varia de acordo com a forma de cultivar de uva, a sua origem geográfica, a exposição e infecção fúngica. A quantidade de tempo de fermentação de um vinho também é um fator determinante no conteúdo de resveratrol.
Os níveis de resveratrol encontrado em alimentos varia bastante. O vinho tinto contém entre 0,2 e 5,8 mg por litro, dependendo da variedade de uva, enquanto o vinho branco tem muito menos, vez que é fermentado o vinho tinto é fermentado com a casca, permitindo que o resveratrol seja mais absorvido, enquanto o vinho branco é fermentado depois da remoção da parte externa. Os relatórios sugerem que alguns aspectos do processo de vinificação convertem resveratrol, o que faz com que o vinho tenha o dobro da concentração de resveratrol média dos sucos comerciais equivalentes.
Estudos indicaram que as uvas da espécie Vitis rotundifolia, conhecidas como Muscadine, podem conter altas concentrações de resveratrol, e que os vinhos produzidos dessas uvas, vermelho e branco, podem conter mais de 40 mg por litro. A Vitis rotundifolia é uma uva vinífera cultivada na parte sul dos Estados Unidos. A Vitis rotundifolia se adaptou muito bem no clima quente e úmido, comum nessa região. Conhecida como Muscadine, ela também é usada na fabricação de sucos e geléias.
O amendoim possui cerca de metade da quantidade de resveratrol encontrada no vinho tinto. O mirtilo, também conhecido como Uva-do-Monte, também possuem resveratrol, apesar de serem menos de dez por cento do contido nas uvas. No entanto, cozinhar ou aquecer tais frutos irão contribuir para a degradação do resveratrol, reduzindo-a até a metade dos níveis. O fruto da Amoreira também é vendido como um suplemento nutricional.
Os suplementos variam em grau de pureza, quem podem conter cerca de 50 por cento a 99 por cento resveratrol. Muitas marcas consistem de um extrato impuro do Veratrum album, vez que estes contêm cerca de 50% de resveratrol, bem como emodina, que, embora segura em quantidades moderadas, pode ter um efeito laxante em quantidades elevadas.
Em 2006, cientistas italianos obtiveram o primeiro resultado positivo da suplementação de resveratrol em um vertebrado. Usando um peixe de vida curta, Nothobranchius furzeri, com uma duração de vida média de nove semanas, eles descobriram que uma dose máxima de resveratrol aumentou a longevidade média em 56%. Além disso, os peixes suplementados apresentaram atividade significavamente maior do nado em geral e uma melhor aprendizagem.
No mesmo ano, uma outra pesquisa demonstrou ministrado por que o Resveratrol combatia os efeitos prejudiciais de uma dieta rica em gorduras. Dois grupos de animais eram testados, um com uma dieta padrão e o outros ingerindo cerca de 30% a mais de calorias. Tanto o grupo alimentado com a dieta padrão e a dieta rica em gordura, acrescentados de mais 22 mg/kg de Resveratrol tiveram um risco 30% menor de morte do que os ratos na dieta rica em gorduras. Além disso, os níveis de insulina e glicose no grupo alimentado com Resveratrol estavam mais próximos ao grupo da dieta padronizada.
Estudos Científicos
Em 1997, o Doutor Jang demonstrou que o resveratrol usado topicamente impediu o desenvolvimento de cancro de pele em camundongos tratados com uma substância cancerígena. Desenas de estudos da ação anti-câncer do resveratrol já foram realizados em animais. No entanto, atualmente vários estudos sobre os efeitos sobre o cancro do cólon e o melanoma (câncer de pele) estão sendo realizados.
O resveratrol in vitro interage com vários alvos moleculares e tem efeitos positivos sobre as células de câncer de mama, pele, estômago, cólon, esôfago, próstata e câncer de pâncreas, além de leucemia. No entanto, um estudo da farmacocinética do resveratrol em humanos concluiu que mesmo doses altas de resveratrol podem ser insuficiente para alcançar as concentrações resveratrol necessárias para a prevenção do câncer sistêmico. A evidência mais forte da ação anti-câncer de resveratrol existente são para os tumores que podem entrar em contato direto com a pele e os tumores do trato gastrointestinal. Para outros cancros, a evidência é incerta, mesmo quando doses maciças de resveratrol são utilizadas.
Em 2003, um estudo realizo pelos grupos de pesquisa Howitz e Sinclair e publicado na revista Nature, comprovou que o Resveratrol aumenta significativamente o tempo de vida da levedura Saccharomyces cerevisiae e do verme Caenorhabditis elegans.
O Resveratrol é atualmente tema de inúmeros estudos sobre seus efeitos em animais e seres humanos. Os efeitos do Resveratrol sobre a vida de alguns organismos continuam controversos, causando efeitos incertos em moscas, vermes nematóides e peixes de vida curta. Em experiência realizadas em ratos, os mesmos foram beneficiados com propriedades anti-câncer, anti-inflamatórias, diminuição da taxa de açúcar no sangue e redução de outros efeitos cardiovasculares. A maioria destes resultados ainda precisam ser replicados em seres humanos. No teste realizado em humanos, doses muito elevadas (3-5 g) do Resveratrol mostrou uma grande propriedade para diminuir a taxa de açúcar no sangue.
O resveratrol tem sido comprovado como possuidor de propriedades para ajudar a desacelerar o processo de envelhecimento, proporcionar um rejuvenescimento da pele, melhora os níveis naturais de energia e até mesmo evitar certos tipos de doença, incluindo câncer.
Enquanto esses benefícios variam entre as pessoas, com base em pesquisas, se percebe que grande parte das pessoas tem um aumento quase imediato em seus níveis de energia natural, melhorando o bem-estar geral, e é ainda ajudando a perderem um pouco de peso.
O resveratrol não é nenhum tipo de pílula ou cápsula mágica que irá curar as pessoas de todos os males, mas pode ser um suplemento natural diário a ser considerado na rotina diária de pessoas que procuram uma melhor qualidade de vida. No entanto, é importante ressaltar que o Resveratrol deve ser um produto de qualidade, vez que melhor a procedência de um suplemento, mais benéficos são seus efeitos para a saúde.
Fonte: http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/resveratrol.html
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