ENTENDA TUDO SOBRE O LINFOMA

O autoexame é um dos principais recursos para garantir o diagnóstico precoce e, assim, potencializar o tratamento. Saiba mais informações sobre essa doença


Texto: Ivan Alves/ Infográfico: Helton Gomes/ Adaptação: Letícia Maciel

Pelo autoexame é possível verificar o aumento dos linfonodos. Procure por caroços
nas axilas, pescoço ou virilha
Infigráfico: Helton Gomes
O que é?

É um tipo de câncer que atinge o sistema linfático, estrutura composta por gânglios linfáticos (linfonodos), espalhados por órgãos e tecidos como baço, amígdalas, timo, medula óssea, estômago, intestino, fígado, pulmão, entre outros. Essa estrutura faz parte do sistema imunológico. A doença é caracterizada por manifestações clínicas que podem aparecer de modo indolente (sem dor) ou subitamente.

Tipos da doença

São duas classificações: Não Hodgkin e de Hodgkin. O que diferencia os casos é a presença de uma célula maligna específica, chamada de Reed- Sternberg, ativa nos Linfomas de Hodgkin e somente identificada pela biópsia. Esse tipo de doença é mais comum em indivíduos na idade adulta jovem e com mais de 50 anos, enquanto o Linfoma Não Hodgkin é mais frequente entre pessoas acima de 60 anos. A doença costuma responder bem ao tratamento (o mesmo para os dois casos) especialmente em situações em que o diagnóstico é realizado precocemente.

Quais são os sintomas

O linfoma é caracterizado pelo aumento indolor dos gânglios. As principais manifestações são verificadas por meio de caroços no pescoço, nas axilas ou na virilha. Há, também, situações em que o crescimento dos gânglios internos comprime órgãos internos, causando sintomas como tosse, falta de ar,sudorese noturnafebre diária, perda de peso e coceira na pele.

Diagnóstico preciso

Como o aumento dos gânglios pode ser causado por outros fatores (infecções ou inflamações) sem relação com o linfoma, a biópsia é o principal e mais preciso recurso para a confirmação da doença. Outros exames são necessários para identificar os subtipos dos linfomas e as áreas do corpo afetadas e, assim, determinar o tratamento mais eficaz.

Como é o tratamento

terapia aplicada é escolhida de acordo com o tipo e o subtipo do linfoma. Há situações de baixo risco que não requerem tratamento com fármaco ou qualquer intervenção terapêutica. A maioria dos casos, porém, é tratada com quimioterapia. Sessões de radioterapia associada à quimioterapia e até mesmo o transplante de medula óssea podem ser aplicados para casos mais graves da doença.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/entenda-tudo-sobre-o-linfoma/1220/
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